Sunday 25 January 2009

Coração de Inverno






Pensava em cisnes, em efémero, em calma.
Juntarei depois as aves soltas por aí, nas minhas coisas.

Porque me apareceste tu, com sorriso de Inverno, dizendo-me uma vez mais de como o coração pode estar quente e feliz em companhia da amizade.
Nada há de mais amável, e todavia tão pungente, que recordar-te aconchegando o meu medo.
Percebo - tão tarde! - como adoro a ingenuidade.
E que me fazes muita falta.

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