Wednesday 23 December 2009

E Tomar(a)




...lá ir de novo.

Contemplo, passear/ficar com tempo - com hábito de gostar e (re)Tomar.

Tomar e mais ao longe















Do outro lado do rio Nabão, a hermética e simples igreja de Santa Maria dos Olivais, com a torre medieval separada, os túmulos e simbologia templária bem evidentes.
Uma candura asceta.
Muito poderia dizer do que li, da descrição de descobertas e escavações: tudo isso está acessível em livros e crónicas de períodos mais recuados do que este.
Aqui, neste passeio pela cidade de Tomar, quis especialmente "tocar" a História de quase mil anos, assim, à flor dos olhos.

Tomar - A Casa do "Turismo"







... Como se fora da época, a santa padroeira, os perfis guerreiros, os azulejos.

Tomar - nos arredores do Convento


Sair para as casas e erguer os olhos.




Sair para o parque e erguer o espírito!

Tomar ruínas






E finalmente, porque comecei a minha volta ao contrário, as ruínas do castelo.
Fundado em 1160 por Gualdim Pais, mestre da Ordem dos Templários.
Pedras de paredes sugeridas, ao sol.

Tuesday 22 December 2009

Tomar - o coração do Convento









O núcleo do Convento foi o oratório dos Templários: a Charola data do séc. XII.
Obra refeita, acrescentada, restaurada e intrincada de símbolos.
Impressionante pensar que nos deteríamos a ver, metro a metro, todas as representações religiosas e do imaginário dos crentes... que tempo para a ver, que tempo para a construir.
Muito bela no seu conjunto de figuras e segredos emblemáticos, filtrados pela luz do alto dos janelões.

Tomar - portas fechadas sobre








... os mitos, as verdades?
Estes eram "os paços henriquinos", onde um homem visionava desconhecidos mares.
Sobre que sacrifícios de outros homens
e dum país onde chegou o ouro
as especiarias
o conhecimento?

Tomar - a claridade









E os olhos esvoaçam para longe, fugindo à penumbra dos claustros e corredores.