Sunday 11 July 2010

Quinta dos Loridos IV










E então, o finalmente - passagem na Loja de Vinhos (onde se encontram à venda vinhos de preço acessível e outros mais caros...).

Com (ainda) alguma da arte de dizer e saborear a vida. Pintando a paisagem e abrindo-a ao olhar.

Quinta dos Loridos III










Lembrei-me do belíssimo e solitário/arruinado Mosteiro de Longos Vales que está/esteve??? à venda por 1 milhão de Euros ... (isto são coisas minhas à solta!)...

Quinta dos Loridos II













A determinada altura do percurso, saímos do combóio e percorremos a pé os caminhos em volta da escadaria principal e do lago (felizmente, em silêncio espiritual, entre árvores e flores).
Não gostamos de ver pessoas encostadas às estátuas (ou até sentadas) para as fotos caseiras, num desrespeito total pela preservação do local.

Quinta dos Loridos I











Parte do caminho em pequeno combóio turístico.
Em que o acaso nos juntou com gente barulhenta e vagamente estupidificada (e pobrezinhos não eram): falavam ao telemóvel e um deles disse ao nosso lado: "...andamos a ver o jardim das tabuletas...".

Quinta dos Loridos










Sempre fico curiosa das curiosidades.
Com o grão na asa.
E tantas coisas à solta, minhas, que mal tenho o tempo de as juntar.
Por isso selecciono as mais belas fotografias "dum lugar de reconciliação", O Buddha Eden - Jardim da Paz.
Após 2001 (e quem ainda se lembra ...pois LÁ, no Jardim, está LEMBRADO!) e a destruição dos Budas Gigantes de Bamyam pelos talibans - centro do Afeganistão ...onde a guerra continua... -, o comendador José Berardo reuniu a sua vontade num lugar que o tempo preservará e embelezará mais.
Tudo o que se possa dizer da personalidade deste homem rico é completamente desinteressante para mim: porque BOM é a vontade e o poder de fazer. Coisas belas e reparti-las assim.
O maior jardim oriental da Europa: ficasse ele em Aix-en-Provence ou na Westfália como o admiraríamos - nós, os portugueses que tão mesquinhos sabem ser com "as suas coisinhas"!
Por admiração, me solto à solta.
Homenagem ao que gosto que exista.