Thursday 5 September 2013

Para que não digam que não falei de flores...

ou pedras, caminhando entre ruínas.

E antes que outras se sobreponham a estas - porque encontro pedras-falantes em cada esquina.
Conheci "as ruínas de Milreu" no abandono, há décadas (o Palácio de Estói ao mesmo tempo, mas fica para outra "coisa solta").
E vou dizendo agora para mim "nem tudo é mau, nem tudo é mau" quando (re)vejo algum trabalho de persistência, para que não se perca o que tantos anos foi ficando enterrado.








Esta casa é o exemplo de uma villa rustica romana, uma exploração agrícola onde já se produzia vinho e azeite. Provavelmente construída por um grande e rico proprietário romano, no início do séc. I DC, dando continuação à conquista das províncias da Hispânia e Lusitânia.
As escavações ainda decorrem (penso...) porque desde os Romanos, Cristãos e Árabes - e novamente os cristãos com os nossos primeiros reis até D. Afonso III, finalmente Rei de Portugal e dos Algarves -  as camadas de terreno e as transformações, tornam este lugar num "livro de História" onde, andando, se folheia o tempo.

2 comments:

M. said...

Tão bonitos os "mosaiquinhos". Adoro aquela delicadeza!

M. said...

Tão bonitos os "mosaiquinhos". Adoro aquela delicadeza!