Monday 3 March 2014

Nos arredores do Grande Lago V - Moura 3

Esquinas de abandono que tanto me custa perceber.





Dos sinais, o irresistível desejo de os seguir.



Pela luz de um sol
a deixar a terra amável.



Igreja e ex-Convento do Carmo (séc.XIII?)


Destino os passos, de novo para as ruas de labirinto e tantas plantas, gente que as cuida, a alegrar o passeio.






E voltar ao lugar que se conhece e aprecia, para a sopa de cação, tão alentejana.




Do Jardim de Gago Coutinho (Jardim dos Mal Encarados... nome dado pelo povo, pela fraca iluminação que tinha!) fala Urbano Tavares Rodrigues, filho da terra, no seu livro "Bastardos do Sol".
Já o tinha fotografado antes, de dia e olhando maravilhada o Hotel, com as suas estátuas no azul e azulejos. Tantos lugares para ver...




Mas saindo de Moura, uma outra vez, receando o anúncio duma terrível trovoada, realizou-se o espectáculo de frente no caminho para o horizonte, coberto de nuvens negras e raios.
Nunca se perde, contudo, a vontade de voltar.





E por lembrar "essa sensação de voltar", ao menos no pensamento, faltam-me as Termas para que esta terra tão longe e tão aninhada entre oliveiras e campos, fique completa.

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