Friday 31 October 2014

Alcácer do Sal e arredores IV

E já junto à cidade, num fim de dia de oiro.






A noite, o jantar e o espanto de tantos, tantos, camarões "do rio" que me dizem ser uma praga para os campos de arroz. Este mudava de posição de ataque quando se andava à volta dele!
(fez-me lembrar algumas pessoas e as suas defensivas de chão...)

Alcácer do Sal e arredores III

A casa e o interior.
A frente dela, as cegonhas que me disseram "não emigram", ficam todo o ano.






Os pormenores.


A liquidez do rio.

Mais à tarde, a família alargada das cegonhas.

Alcácer do Sal e arredores I

Não valerá a pena estender-me em grandes explicações porque elas se encontram em tantos livros, viagens de outros e a abrangente "internet" (que me vende e me compra mas também me dá).
Esta Companhia Agrícola foi fundada em 1947, auto-sufiente, com vinhas, gado, arroz, cortiça, caça e até alojamentos para os trabalhadores. Tudo feito ali na herdade. Ao jeito "do bom patrão", pelo que percebi ao falar com as pessoas.
Ainda atemorizadas das mudanças, os velhos em conversa  não referiram nomes mas deram-me pormenores bem típicos desses tempos. Eventualmente se fariam ali também "os lautos almoços e as grandes caçadas" dos senhores-donos-de-país.
Muito do que vi se encontra degradado, infelizmente. Contudo há uma parte do alojamento e restaurante a funcionar, com alguma nostalgia no ambiente e decoração. Sentem-se as histórias do passado. Alguém/algum grupo retomou o conceito de negócio dos vinhos e a adega funciona. E os vinhos são bons e bonitos, sabem a sol e ao rio caprichoso ali tão perto.


Fogão da "cantina" dos trabalhadores

Na Adega já a funcionar...ainda cheirava a uvas esmagadas!




A serração, armazém enorme, de máquinas muito antigas, que estará a funcionar independente do restante complexo. Um pequeno barco em construção!






A beleza das formas, a nobreza da construção, as folhas do esquecimento.

Wednesday 29 October 2014

Alcácer do Sal e arredores

Passo hoje por lugares onde estive há tempos. Soltando-me nestes apontamentos de viagem.
E os sítios, a magia das coisas vistas e sentidas, invadem-me o espírito magoado por tantas incertezas e embaraços.



Santa Catarina de Sítimos, algures no mapa, onde Vénus, deusa do Amor e da Beleza, teria um templo pagão.
Nem de propósito para mim!


Pelo caminho, as cegonhas e as casas já Alentejo.




De onde vislumbro outras vidas, as que me interessam saber.
Sempre mais vivas (porque mortas).
São leais, são o que são; e não fingem.