Sunday 9 November 2014

Alcácer do Sal VI

Com todas estas voltas em dois dias, mal sobrava tempo para a tão falada Comporta, a dos empreendimentos de luxo e luxozinho, herdades e campos do Sado. Esse rio de caprichos.

Procurava-se um lugar sabido de ouvido ou lido, uma antiga escola, recuperada para restaurante. Um belíssimo lugar e uma refeição deliciosa.



Uns tempos depois, aquelas localidades que nos passam na  estrada e onde nunca se vai... quase sem mapa, onde os pescadores do rio e as suas artes ainda sobrevivem.




Era tempo de voltar a Alcácer e à intimidade doce do poiso escolhido.


O meu espírito, cheio de pormenores que vivem e existem longe de mim...
mesmo quando a habitual cidade do Norte é nevoeiro vento
azul sujo e ruído.

Tuesday 4 November 2014

Alcácer do Sal V

E de terra em terra, quantas as vezes enganados pela sinalética das estradas, sendo que outras tantas se abençoa o engano!
chega-se aos azúis e amarelos das casas alentejanas, ao silêncio sufocante das ruas quentes e desertas.

Barragem de Pêgo do Altar




Santa Susana com o seu ar lavado.





Eis S. Cristovão - que os santos se querem aos pares! - com os seus caminhos da luz nas ruas e da água nos tanques.








E contudo, movem-se as gentes, com ideias lindas para tornarem os lugares inesquecíveis. Quando a literatura se escreve nas paredes. Foi por isso que escolhi "ver a pé" as ruas de S. Cristovão e que pequena felicidade me deu!