Thursday 22 January 2015

Roma VI

A maior parte dos quadros célebres estão no Palazzo dei Conservatori.
Mas é-me difícil separar a ideia da "Pintura" no conjunto das galerias: tapeçarias, vitrines cheias de preciosidades -  e as estátuas ou bustos surgem em todas os corredores e passagens.
Caravaggio encontra-se em destaque e nota-se em especial a luz que emana das suas telas.



Há também um lado satírico e quase venial nos risos dos modelos. S. João Baptista. por exemplo, parece um garoto e um maroto. Este e a " A Adivinha" pertencem à primeira série dos trabalhos do pintor que, curiosamente, escolhia gente das classes inferiores (vendedeiras, prostitutas, gente das ruas) para os seus retratos profanos. O que desagradava aos seus eventuais compradores. Nota-se, a seguir a esta época, que Caravaggio tomou o obscuro lado da religiosidade que obsequiava a religião. Sem todavia perder uma certa ternura e humanidade nos pormenores.
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Na passagem pelo pátio interior, a fonte/estátua do deus dos rios, Marforio.

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