Friday 17 February 2017

O Alentejo III

Dos caminhos para o Couço, das diferenças. Da primeira vez era Maio, um mês total de flores e cheiros, de cores luminosas e sabores imaginados.
Que tantas vezes dá vontade de ir na diagonal, sair das perpendiculares, torcer pelos nomes desconhecidos adentro, além do Tejo
(para lá destas janelas quase cegas das traseiras, das luzes infernais das ruas e carros à frente, tantos anos-caminhos-carinhos cruzados; fechar, fechar e pairar noutros lugares)

Pousava-lhe a cegonha, na Ponte da Raposa

Os campos perto da estrada velha estavam tão doces!

E a sopa de cação ali encontrada, na sua simplicidade de pão rústico, peixe do rio e salpicada de ervas de cheiro, os coentros alentejanos.

Desta vez - voltar ao sítio onde fomos felizes! - era uns anos depois, Setembro, a cegonha não estava mas deixou o rasto da beleza








e, no mesmo sítio, amável e de gente da terra despretensiosa, o prato do dia era "pézinhos de coentrada".


No comments: