Monday 25 November 2019

Lisboa com chuva

Solta-se-me a vista, a ideia, a recordação.
Aqui se completa o "bettips": este lugar é mais reservado, é mais extenso e mais "meu". Salto das comidas para as cores do horizonte, sem preocupação de estética ou estilo, sistematizo discorrendo as ideias de viagem como se livro de apontamentos fosse.
(Bem! Da estética não posso prescindir, ela faz parte da minha vida, pública ou particular, sempre essa preocupação me assenta como um manto muito bom e muito belo, uma saia comprida confortável. Do estilo, também não prescindo, é nato, é crítico, afaga e corrói, dispersa-se e junta-se. Vagueia.
Eu, comigo. Espécie de.)
De amigo com afectos antigos.
Finalmente, tenho uma bola de vidro, com neve para espalhar pelos símbolos de Viena: a roda-gigante do Prater (1897!) e a Catedral de Santo Estevão (séc. XII)
E não sei porquê, estas duas rodas de sol poente em Lisboa, se parecem com a minha "bola de cristal"... já na capital e perto de um dos lugares míticos do Império
Brincar (tranquilamente)
Uma divertida invasão do espaço, muda-se a criança para o nosso coração e regaço
Beira-rio
e à beira da tal "estética" dos sentidos e do paladar





Dos tons da cidade, no Outono, não vi as cores das árvores de que tanto gosto, penso que o vento e a chuva estragaram o efeito luminoso das folhas



E anda-se num carrossel "à volta, à volta".
Acaba-se a corda,
volta-se a casa



3 comments:

Menina Marota said...

Que momento maravilhoso este. Gostei tanto de ler e ver tudo.

Um abraço e Feliz Natal

Isabel said...

Gosto de caixas de música e de bolas de neve...

Continuação de boas festas:)
Beijinhos:))

M. said...

Hoje regressei atrás para te ler, e já lá vão quase 2 meses. Belo o teu discorrer. Foi bom.