Roma XXVIII

Sair para outras belezas, a Natureza, cá fora. Transformado num enorme espaço público, os domínios do Palácio de repouso do cardeal Scipione Borghese, que parcialmente percorri.

Praça dos Cavalos Marinhos...ao longe, que o percurso no parque é enorme!

Uma cafetaria bem fornecida, a Casa do Cinema e o Largo Marcello Mastroianni, uma delícia de lugar,

... onde até os corvos se servem de água!

Templo de Diana

Lago e Templo de Esculápio

Roma XXVII

Continuando nas várias salas de Pintura da Galeria Borghese, convencida de que é um dos melhores pequenos museus, na sua colecção tão abrangente.

Esta "Senhora com o Menino " e a maçã na mão, fizeram-me reparar na graciosidade do gesto.

"Lucrécia" de Elisabetta Sirani (1628-1665) levou-me a procurar informações sobre esta pintora.

Desta vez, um quadro da "Fuga de Eneias de Tróia"

"Sermão de Stº. António aos Peixes" de 1580... "Sant'Antonio che predica ai pesci" de Veronese

"Vénus venda o Amor" de Tiziano, 1565

 "Amor Sacro e Amor Profano" de Tiziano, de 1515, uma obra luminosa.

Reprodução do Palácio Borghese

Um quadro com uma moldura em mosaicos

E de vários quadros que muito me lembraram a pintura "lá de cima", dos flamengos, aqui está um de Brueghel, o Velho: "Jarra de Flores", 1595

"Mulher com Unicórnio", 1505, de Rafael. Tive a ilusão que aqueles olhos cor de água me seguiam...

"Madonna col Bambino San Giovannino e Angeli" de Botticelli. Encontrei as flores deste pintor de Primaveras e Vénus!

 

"Leda e o Cisne" e "Retrato de Jovem" de Ghirlandaio,

seguido de "Lucrécia".

Roma XXVI

No piso superior, a continuação do deslumbre, encontrando nomes que conhecia e estimava.
E é isto assim: deslindar e escolher os fios, as pontas, os nós, que me preencheram a vida. Não que tivesse viajado muito, trabalhei foi tempo demais!
De certo modo, permite-me individualizar, reconhecendo-os, os meus gostos mais antigos.

Tão bonito, este "Cristo e a Samaritana": um pequeno quadro apenas mas tão fresco e vivo!

"A Última Ceia" , de Jacopo Bassano. Admirei os pormenores e o movimento das figuras, tão diferente das representações que conheço.

Um pormenor de ternura.

"Cleópatra", aqui representada com uma serpente ao pescoço.

"Deposição de Cristo" e

"Susana e os Velhos", ambos de Peter Paul Rubens, as mulheres nas suas formas opulentas que sempre o caracterizam.

Em tantas "decapitações" de homens... Judite, Salomé ... não consegui encontrar o nome do pintor desta dama ataviada  de pérolas e de espada em riste (que parece bem satisfeita ao agarrar a cabeça sem corpo. Onde se misturam religião, guerra e paixão).

Roma XXV

A sumptuosa colecção de Pintura que é difícil descrever e ver em pormenor. Imensos os tons e figuras que nos passam pelos olhos. Ver os originais de tantos pintores conhecidos é uma emoção!
Descobrir as alegorias mitológicas ou religiosas, de gregos a romanos e, afinal, de um pouco por todo o mundo que se conhecia nessa altura.
Esta que se segue, é uma das minhas preferidas, pela época em que foi pintada e pela subtileza da explicação da imagem:

Venús e Cupido com um favo de mel, de Lucas Cranach, o Velho, pintor da escola flamenga .

Judite e Holofernes, de Giovanni Baglione.

O Rapto de Europa.
A seguir, o belo Caravaggio e a sua luz solar, nas trevas do tempo:

Jovem com cesto de fruta

S. João Baptista

Madona Palafrenieri (com a serpente)

David com a cabeça de Golias

E subir ao 1º andar, para outros encantos, outras pinturas, outros pintores.