Com o tempo mudado e às voltas para encontrar o lugar que conhecia bem - Hampstead Station, Northern Line - passou a hora do chá, o ritual inglês. Neste caso, mais tarde que as 5h mas não o dispensei.
Sem mais espaço no dia para espreitar o Cinema Everyman, onde víamos filmes europeus que nunca tinham passado em Portugal, translado o coração para esse tempo de rosas. E (re)passo os lugares.
... e mais vale um pássaro na mão...
Paragem de autocarro, convenientemente junto à livraria de referência que se encontra em todos os sítios. Os "Penguin Books" em novas edições de bolso, difusoras de tantas culturas.
Swiss Cottage
e St. John's Wood
e na passagem por Maida Vale,
até chegar já perto do hotel, com o dia escorrendo.
Friday, 24 July 2015
Londres XVI - Kenwood House
À procura de referências sobre a casa, encontrei um pequeno papel intrigante e desconhecido dentro do CityPack:
"The heart is wiser than the intellect"
E foi verdadeiramente levada pelo coração que descobri mais este lugar,
desde a entrada,
os salões intimistas,
a colecção de retratos e pinturas de vários pintores conhecidos (Rembrandt, Gainsborough, Joshua Reynolds, Van Dyck)
o meu amado Turner,
"A Tocadora de Guitarra" de Vermeer
as passagens luminosas.
A Kenwood House foi remodelada entre 1764 e 1779 pelo arquitecto Robert Adam (a sua teoria do movimento em arquitectura ficou conhecida como "The Adam Style"). Acrescentada através dos seus diferentes proprietários (até lá se hospedaram realezas russas da família Romanov em 1910!), foi finalmente renovada há 2 ou 3 anos seguindo as cores e disposição originais. Em 1925 foi comprada por Lord Iveagh (pertencendo à família Guiness...), um rico negociante e filantropo anglo-irlandês que a doou ao estado aquando da sua morte.
E assim ficou, incluída na English Heritage, mais um benefício gratuito para todos os que a visitam.
Concebida por Robert Adam, a belíssima e completa biblioteca e sala de leitura.
De saída para "a paisagem",
"Landscape as art": toda a paisagem imaginada e composta pelo arquitecto-paisagista Humphry Repton (1752-1918) para esta casa e este monte!
É agora muito diferente mas o horizonte duma Londres moderna permanece desafogado e carinhosamente acessível.
"The heart is wiser than the intellect"
E foi verdadeiramente levada pelo coração que descobri mais este lugar,
desde a entrada,
os salões intimistas,
a colecção de retratos e pinturas de vários pintores conhecidos (Rembrandt, Gainsborough, Joshua Reynolds, Van Dyck)
o meu amado Turner,
"A Tocadora de Guitarra" de Vermeer
as passagens luminosas.
A Kenwood House foi remodelada entre 1764 e 1779 pelo arquitecto Robert Adam (a sua teoria do movimento em arquitectura ficou conhecida como "The Adam Style"). Acrescentada através dos seus diferentes proprietários (até lá se hospedaram realezas russas da família Romanov em 1910!), foi finalmente renovada há 2 ou 3 anos seguindo as cores e disposição originais. Em 1925 foi comprada por Lord Iveagh (pertencendo à família Guiness...), um rico negociante e filantropo anglo-irlandês que a doou ao estado aquando da sua morte.
E assim ficou, incluída na English Heritage, mais um benefício gratuito para todos os que a visitam.
Concebida por Robert Adam, a belíssima e completa biblioteca e sala de leitura.
De saída para "a paisagem",
"Landscape as art": toda a paisagem imaginada e composta pelo arquitecto-paisagista Humphry Repton (1752-1918) para esta casa e este monte!
É agora muito diferente mas o horizonte duma Londres moderna permanece desafogado e carinhosamente acessível.
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Londres 16
Thursday, 23 July 2015
Londres XV - uma casa na colina
Não foi fácil, não, pois tinha baralhado os pontos cardeais e os "caminhos" davam voltas que escondiam a paisagem de Kenwood House,
como uma jóia na distância, uma coroa no topo da colina. Uma conversa inacabada entre Natureza e a vivência humana.
O que mais admirei, além do lugar de descanso entre doçuras várias e sempre, sempre, o apelo ao que é "bom passado", foi a descrição da luta pela conservação da propriedade:
A placa celebra ou lembra Sir Arthur Crosfield of Witanhurst (1865-1938) que, entre os anos de 1918 e 1925, dirigiu uma campanha para preservar do desenvolvimento (suponho que imobiliário e "itinerários estruturantes") os domínios de Kenwood. O seu trabalho heróico em angariar fundos e persuadir outros para apoiar e contribuir para esta causa, ajudou a salvar a propriedade de Kenwood e torná-la numa fonte de inspiração e fruição para as gerações futuras.
A caminho do recanto poético e campestre do terraço-bar-snack,
entre o natural o que é natural
As cozinhas da casa: em 1840 existiam na adega:: 1352 garrafas de Port Wine!!! 921 de Sherry e 122 de Champanhe.
E novamente a lembrança dos que ali passearam, coisa tão linda, forma tão partilhada de lembrar e fazer lembrar as pessoas que estimamos.
como uma jóia na distância, uma coroa no topo da colina. Uma conversa inacabada entre Natureza e a vivência humana.
O que mais admirei, além do lugar de descanso entre doçuras várias e sempre, sempre, o apelo ao que é "bom passado", foi a descrição da luta pela conservação da propriedade:
A placa celebra ou lembra Sir Arthur Crosfield of Witanhurst (1865-1938) que, entre os anos de 1918 e 1925, dirigiu uma campanha para preservar do desenvolvimento (suponho que imobiliário e "itinerários estruturantes") os domínios de Kenwood. O seu trabalho heróico em angariar fundos e persuadir outros para apoiar e contribuir para esta causa, ajudou a salvar a propriedade de Kenwood e torná-la numa fonte de inspiração e fruição para as gerações futuras.
A caminho do recanto poético e campestre do terraço-bar-snack,
entre o natural o que é natural
As cozinhas da casa: em 1840 existiam na adega:: 1352 garrafas de Port Wine!!! 921 de Sherry e 122 de Champanhe.
E novamente a lembrança dos que ali passearam, coisa tão linda, forma tão partilhada de lembrar e fazer lembrar as pessoas que estimamos.
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