Ainda não tinha consciência das distâncias nem das proximidades do mundo. Ainda quase não era porque não me lembro de ser. Por isso não tinha sonhos. É preciso ser-se para os ter.
Nos setenta já me lembro de não gostar de acabar as viagens, de chegar ao destino. Havia sempre a curiosidade do sítio a seguir. E o sonho de lá voltar. Quando fosse grande e mandasse nos meus próprios caminhos.
Ainda não tinha consciência das distâncias nem das proximidades do mundo. Ainda quase não era porque não me lembro de ser. Por isso não tinha sonhos. É preciso ser-se para os ter.
ReplyDeleteNos setenta já me lembro de não gostar de acabar as viagens, de chegar ao destino. Havia sempre a curiosidade do sítio a seguir. E o sonho de lá voltar. Quando fosse grande e mandasse nos meus próprios caminhos.
bjs