Wednesday 23 April 2014

Lugares como o mundo

Largos.



Navega-se no sonho de navegar. Eleitos que não eu. Irei um dia e outra vez, de comboio, antes que se lembrem de matar "a linha" férrea, do Porto ao Tua.



Mas, se eu fosse um pássaro, certamente quereria flores perto do ninho.


Ah... e oliveiras flutuando na tarde.

Tuesday 22 April 2014

Laranjas e cores

De soltar o sol e as laranjas, as visões a que sou tão atreita quando saio e fruo os dias "lá de fora".
Era gente tão conhecida que o tempo se abriu sem horas, de sabores e odores.






















Do calor e brilho da Amizade.

Pelo Douro, vales e rios e riachos

Pois! E antes que me esqueça de soltar os olhos desses lugares sempre mágicos.
Lembrança das pequenas parras como mãozinhas verdes, já a assomar das videiras, dos declives cheios de troncos escuros, em curvas impossíveis de esculpir pensando. Ao fundo o rio, de verde esperançado de cores outras, estava.





S. Martinho de Anta, Miguel Torga e os seu "Diários" que me acompanharam em adolescente.






Pinhão, os comboios, os azulejos, a planura do rio, a altivez das quintas.

A alegria da reconstrução primaveril: andorinhas!


Colocar as imagens das viagens. Para isso me serve este lugar.
Antes que Lisboa e Abril me encandeiem.

Sunday 6 April 2014

Tarde de paixões VI

Muitas vezes é preciso espreitar-lhes a posição da modéstia, de pétalas viradas para o chão.
Essas são as que me põem curiosa, sem sol nem chuva de frente, nascem e morrem falando com a terra.
Como um segredo entre elas na duração dos dias breves.









Estas, que me fizeram companhia uma semana.
Caíram lentamente e deixaram-me o verde escuro das folhas; e promessas.