Monday 26 February 2024

Férias Algarve Set 2011 - Constância

Partindo para férias alargadas, rumo ao sul. Como de costume, olhando o mapa, tentando parar pelo caminho em sítios onde não se iria propositadamente. Escolheu-se Constância.

Saindo pelo "meteorito" musical que é o início da viagem

Passando o rio Mondego
E na chegada a Constância, logo se nota o Jardim-Horto homenageando Camões, onde se iria passear mais longamente. Pelo que sei, o Poeta apenas viveu algum tempo nesta terra que, no entanto, não o esquece. A estátua é do Mestre Lagoa Henriques. A esfera armilar representa os 500 anos dos Descobrimentos portugueses.

É interessante ver assinaladas algumas das 52 espécies da flora que Camões refere na sua obra literária. O arquitecto deste jardim, que inclui um cantinho de Macau, foi o inesquecível Arqtº Gonçalo Ribeiro Teles



Pela hora da fotografia, foi-se almoçar, num restaurante bonito e de boa comida. Eu, se vejo anunciada sopa de peixe, tento-me.



Ali se junta o rio Zêzere com o Tejo, num bela confluência de interesses!
Alguns lugares-olhares avulso. Em Constância, a constância dos sentidos.

Onde lembro: que um dos sentimentos que tantas vezes me ocorre e que me aflige é o silêncio e o abandono das coisas; e das pessoas.



 À noite, passearíamos na beira-rio, dentro do sossego que tanto estimamos.



Sunday 25 February 2024

Galafura - Setembro 2011

Devo ter escrito mais de uma dúzia de posts sobre este lugar! Ainda há um mês? a propósito do PPP e a proposta "largo versus estreito", (tem graça que me lembrei agora do estreito de Gibraltar)  andei atrás das imagens em Covelinhas, ou seja, percorri de novo a viagem para S. Leonardo da Galafura. E tudo me veio ter às memórias, desaguadas com rios. Aqui, tentando escolher outras perspectivas, para dar imagens de mais um passeio por esse mundo encantatório de Miguel Torga.

Num dos seus Diários "À proa de um navio de penedos / a navegar num doce mar de mosto...", aqui está:

 

O caminho e as fotos dele, com os reflexos de que gosto, nas estradas em que a minha cabeça anda de um lado para o outro

As uvas, era Setembro, entre as cores das vides e das parras, e com aquela espécie de veludo sobre os bagos

Dos cachos que retêm o sol


A subida para o "mira" Douro, assim mesmo a palavra-verdade


Amarrada para sempre àquele lugar

A descer, muito, para Covelinhas e a estação mesmo à beira rio


Pensando em quem desce e sobe, nestes caminhos íngremes, para as casas empoleiradas nos socalcos. Apetece-me falar com as pessoas...

Passar, desta vez apenas de passagem, em Resende e rumar a ocidente


Foi um gosto trazer uvas e figos, apanhados e oferecidos assim do lugar original. Como transportando o calor e a simpatia desse sítio e dessas gentes. Onde iria todos os meses... comer cabrito e ver a evolução das vinhas. 

... quem as tem, como adquiridas, nem se lembra disso...




Saturday 24 February 2024

Gerês Agosto 2011 - II

A pedido da minha "consultora" (a que consulta), retomo alguns aspectos do dia da chegada a Campo do Gerês.

Ainda tão longe se estava deste nome, repetido durante os últimos anos de doença...
Núcleo Museológico do Campo do Gerês, uma bela reconstituição dos tempos passados e da história da região
A macieza rugosa do linho no bragal


Vejo os meus "museus pessoais", relembro as minhas pessoas que trabalharam a terra





Assim, o primeiro dia de outros, tão densos e cheios de encontros com a Natureza. Iríamos andar por tantos lugares!