Partindo para férias alargadas, rumo ao sul. Como de costume, olhando o mapa, tentando parar pelo caminho em sítios onde não se iria propositadamente. Escolheu-se Constância.
Saindo pelo "meteorito" musical que é o início da viagem
E na chegada a Constância, logo se nota o Jardim-Horto homenageando Camões, onde se iria passear mais longamente. Pelo que sei, o Poeta apenas viveu algum tempo nesta terra que, no entanto, não o esquece. A estátua é do Mestre Lagoa Henriques. A esfera armilar representa os 500 anos dos Descobrimentos portugueses.
É interessante ver assinaladas algumas das 52 espécies da flora que Camões refere na sua obra literária. O arquitecto deste jardim, que inclui um cantinho de Macau, foi o inesquecível Arqtº Gonçalo Ribeiro Teles
Pela hora da fotografia, foi-se almoçar, num restaurante bonito e de boa comida. Eu, se vejo anunciada sopa de peixe, tento-me.
Ali se junta o rio Zêzere com o Tejo, num bela confluência de interesses!
Alguns lugares-olhares avulso. Em Constância, a constância dos sentidos.
Onde lembro: que um dos sentimentos que tantas vezes me ocorre e que me aflige é o silêncio e o abandono das coisas; e das pessoas.
À noite, passearíamos na beira-rio, dentro do sossego que tanto estimamos.