Tuesday 22 October 2019

Herdade da Barrosinha 2015-2016

Vai-se a ver e apetece repetir, (re)passar e mostrar coisas destas à nossa companhia da ocasião. Nos anos a seguir, ali voltámos, de novo em época de vindimas.

A dar a volta à casa



reconhecendo romãs que ninguém "usa" e são como pequenas coroas que enfeitam a árvore despida



O mosto, o odor forte, a cor...


Desta vez, apenas de passagem, o almoço, sem pretensões mas com os sabores já depois-do-Tejo
tomatada
e arroz de feijão malandrinho e bacalhau, com aroma de coentros 
 Daí dizermos depois adeusinho ao par de cegonhas

Tinha uma certa curiosidade em saber como está agora, com tanta remodelação anunciada.
Será que os pássaros aprovaram?
Bichos não têm saudade, apenas mudam de lugar, uma grande estratégia de sobrevivência.


Sunday 20 October 2019

Herdade da Barrosinha 2014 II

Lá se vai, pelos campos fora, pelas várias construções e lugares românticos, de ser e estar contemplativo.

A casa principal, pelo aspecto e a bem dizer, seria dos "donos"











Se o sossego é tanto, porque não aproveitar uma velha fonte sobre um abraço de árvore?
Disseram que estas são cegonhas "residentes", alguma família! e que durante o ano ali permanecem
Finalmente, fim de um dia comprido em que se foi a Alcácer e se viu a Lua


 

Herdade da Barrosinha 2014 I

Estas construções do "estado novo" têm para mim, estranhamente (ou não, tenho um pé no passado e um braço no futuro), um cariz que me agrada: sólidas, sóbrias, diria "enxutas". Os governantes não queriam distracções e misturas... acontece nos edifícios das velhas escolas. Permitiam uns azulejos, umas portas em curva, uns efeitos de pedra ou tijolo e pouco mais.
Mas o espaço era abundante!
A Companhia Agrícola da Barrosinha foi fundada  em 1947, estendendo-se por 8 quilómetros, oito! ao longo do rio Sado. Empresa à época auto-suficiente, produzindo vinho, arroz, com criação de animais, madeira e serração. Servia também como coutada de caça - não se/me pergunte para quem, que nunca tinha ouvido falar nela, nem de outras, que se vão descobrindo e encontrando.
Sítios exclusivos ontem, sítios exclusivos hoje.
Visitou-se a adega, falando com o simpático enólogo, muito jovem e bem informado, a recuperar a marca, a adega e as castas. Estava-se em tempo de vindima, com toda a azáfama da época e tantos cheiros diferentes. Ver ainda com interesse alguns aparelhos e objectos, sem a sofisticação das "grandes adegas".





Uma parte deste trabalho, feito quase manualmente, aqui a prensa das uvas e o "chapéu" em corda (bem procurei o nome... também se usa para o azeite) que as esmaga sob pressão
Visita breve, para ver cores e formas. Que o campo, os caminhos com rio ao fundo, acenavam



Não faço ideia do que será viver com um terraço como este, virado ao poente






Da serração, a fala das tábuas com veios de histórias diferentes, e o barco a ser construído!