Férias Monfortinho XXX - Monsanto e horta caseira 1

Das alturas da aldeia, se resolveu tomar caminhos pelas penedias e rodear o monte, descendo até ao sopé. Não havia "itinerários" apenas ir andando para baixo...

A paisagem era sempre bela, prestava-se atenção aos magníficos e solitários sobreiros que nos foram acompanhando. Ninguém, apenas as ervas, as pedras e as árvores entre elas.

Já depois do longo rodeio, se chegou ao largo abaixo,

e segue-se para outras gentes, outros bichos

A apresentação dos patos, perus, ovelhas e dos porquinhos

e os pássaros balançando na tarde

Foi um dia mais, de visões diferentes.

 

Férias Monfortinho XXIX - Monsanto e horta caseira

Lá se vai outra vez ao "monte", o Mons Sanctus, porque as pedras são sempre belas e as paisagens mudam conforme o dia, o céu e a luz.

Passagem por Penha Garcia que fica sempre bem assim, fotografada em cascata

Aqui se parou das subidas e descidas para o petisco entre granitos e a ver o longe. Sítio tão agradável!

 

A gruta e a lenda do eremita que sempre me comove, onde se encontra a capelinha que visitámos várias vezes, num lugar muito abaixo da aldeia

 Depois há os pormenores...

Nem sei se sempre que lá vou vejo o mesmo!

Penso que ao longe seja a barragem de Idanha.

Férias Monfortinho XXVIII - Soalheiras e Rosmaninhal

Uma volta pelas aldeias raianas, lugares que integram a região da paisagem protegida Parque Natural do Tejo Internacional. Apenas apontamentos de paisagens e de tanto abandono. 

Passaram apenas 12 anos. Pelo que encontro agora nas informações e anúncios do costume, as coisas estão diferentes e há "progresso". Nos alojamentos que aparecem, o que quer dizer que as pessoas se instalaram e que vão lá, pelo menos. O que pensei na ocasião do passeio penso-o agora: a terra, a terra-terra mesmo, a das hortas e florestas, é tão importante para a nossa subsistência e vivência que não entendo a  "hospedagem" em detrimento dela. Claro que fomenta o negócio mas e o resto?

Estradas perdidas no mapa e movimento delas

Será passagem pelo Rosmaninhal

A "Rota dos Veados" de pouco nos serve porque não se andam quilómetros pelas terras adentro mas, pelo menos, situa-nos num espaço quase deserto

E ali adiante reconheço uma herdade de que tinha ouvido falar, com nome de ave. Vejo agora que está ao abandono há anos.

No caminho de Soalheiras

Rosmaninhal será, numa confusão de "mésons" e casas em ruínas. O nome cheira tão bem que um dia lá se passará, em plena Primavera de rosas.

Aqui está, feito Gato: "O senhor morgado.../ todo repimpado / ai que bem lhe fica...", Adriano Correia de Oliveira (1942-1982)

Escolhendo, sempre, o "caminho menos percorrido", do ouro derramado

Entre o escuro das árvores e a luz do céu