Uma volta pelas aldeias raianas, lugares que integram a região da paisagem protegida Parque Natural do Tejo Internacional. Apenas apontamentos de paisagens e de tanto abandono.
Passaram apenas 12 anos. Pelo que encontro agora nas informações e anúncios do costume, as coisas estão diferentes e há "progresso". Nos alojamentos que aparecem, o que quer dizer que as pessoas se instalaram e que vão lá, pelo menos. O que pensei na ocasião do passeio penso-o agora: a terra, a terra-terra mesmo, a das hortas e florestas, é tão importante para a nossa subsistência e vivência que não entendo a "hospedagem" em detrimento dela. Claro que fomenta o negócio mas e o resto?
Será passagem pelo Rosmaninhal
A "Rota dos Veados" de pouco nos serve porque não se andam quilómetros pelas terras adentro mas, pelo menos, situa-nos num espaço quase deserto
E ali adiante reconheço uma herdade de que tinha ouvido falar, com nome de ave. Vejo agora que está ao abandono há anos.
No caminho de Soalheiras
Rosmaninhal será, numa confusão de "mésons" e casas em ruínas. O nome cheira tão bem que um dia lá se passará, em plena Primavera de rosas.
Aqui está, feito Gato: "O senhor morgado.../ todo repimpado / ai que bem lhe fica...", Adriano Correia de Oliveira (1942-1982)
Entre o escuro das árvores e a luz do céu
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