Sunday 31 October 2021

Palavra Puxa Palavra - Ericeira e Ourém

Voltando à minha revisão do ano 2009!

Sei que já falei, escrevi e fotografei "solta-a-mente", sobre este 2º aniversário do Fotodicionário/Palavra Puxa Palavra e almoço do grupo na Ericeira. Interessante hoje, em 2021, passados 12 anos - ou melhor 13/14 que o PPP começou (eu) algures em 2007 ou 2008! -  rever os encantos da vila da Ericeira, o conjunto das pessoas que lá estavam, o passeio com paragem na casa de uma das amigas. 

"Tudo se transforma". Aqui não me apetece falar em outros assim ou assado, ou por-lhes nomes, canseiras ou desconfortos desiludidos, fico-me pelas generalidades e as fotos ou pensamentos sobre elas. Admiro-me, ou melhor ESPANTO-ME, que o gosto de 30 ou 40 pessoas, os que se juntaram ao grupo nesses primeiros anos, se tenha transformado. Além das ausências fatais de quem se sabe e sente, ou mudanças de lugar, a maior parte "avariou-se"... penso eu.

Mas como acho que tinha passado na Ericeira há milhões de anos atrás, dessas reuniões anuais pude apreciar aspectos que muito me interessaram. Pessoa moi-même e pessoas do Norte que conheço, raramente iam "abaixo" de Coimbra, ou nos anos 80, apenas as viagens para Portimão em 15 dias de férias bem "pesadas"! Adiante.

Em casa dos amigos, um lugar afectuoso e de pessoas de (tanto) bem intelectual e humano




 Apontamentos sobre o caminho azul para o azul da Ericeira






Gostei muito de ver os panos à porta, os riscados e os impressionistas, sobretudo este com flores amarelas







Para a nossa convidada especial, a que faz a ponte, a que reúne sensibilidades ainda agora, cortou-se a parte do nome que deu origem a tudo isto:


Tenho saudades, desse tempo e desse convívio, ou dessa alegria breve. 

Porque não?


Thursday 28 October 2021

Estremoz VII - Feira semanal

Chegava a estadia ao fim. As tralhas! Mas como sabíamos que havia a feira semanal na cidade, ainda passámos por lá. Bonito de ver, os produtos do campo directamente (quase) de gente que os cultiva e além disso, uma Feira de Antiguidades que muito me surpreendeu, pela qualidade e peças expostas. Andou-se lá bem e a generalidade das pessoas usavam "a máscara" e mantinham distâncias, o que diz bem da exemplar educação sanitária que afinal têm aquelas terras distantes. Também não me pareceu que houvesse estrangeiros-turistas, dos que agora populam aqui na cidade, alegremente, em grupos e sem qualquer protecção.

A madrugada cor de rosa



 

Entrada por uma das portas da cidade

Estava muito calor mas a praça principal, "o Rossio", tinha belas sombras  e alamedas de árvores.




Uma exposição na rua, de carros antigos, que nos transportou a décadas atrás!

De novo, para almoçar, no café tão bonito que notei desde que ali se chegou: sopa de cação que é uma das coisas que adoro comer nos "alentejos".


Um adeus a uma das janelas Arte Nova - qual delas a mais bonita!

Foi uma tempo bom, de passear, de descansar e mover os olhos do coração e mudar as vibrações da mente, de viver mais próximo dos amores de longe. Pela frente, horas de calor e horas de viagem.


Estremoz VI - Vinhos e Adega

 A manhã andava plácida como a mãe e o filho pequeno a subir o monte.

Assim se aproveitou ela, a manhã. Que de tarde fizemos uma visita a uma adega-amiga, quer dizer, há anos que conhecemos e sabemos o nome do produtor de vinhos que nos convidou, que agora tem uma "verdadeira" adega industrial. Fizemos o ciclo completo pois já tinha sido feita parte da vindima. Além  da maquinaria, armazéns, rótulos de garrafas, o que me atrai mesmo são os tons que fui fotografando.




Homenagem do produtor de vinhos Tiago C. aos nomes das mulheres da sua vida: Emes, "M".

Tendo recebido e lido há tempos o livro da minha amiga Licínia Q., aqui lembrei "A Mala de Porão" que tantas voltas deu, ou deve ter dado.






Por entre folhas e folhos andámos.