Wednesday 18 March 2020

Porto com Família - 2007

Durante décadas, a que vamos perdendo a conta, com intervalos de distâncias que eram como arcos no globo...
criámos os filhos, estabelecemos estreitos laços de família. Tempos de ternura e partilha. Afectos que se cultivavam.
E nós aqui, sempre (30/40/50 anos...) ouvindo as novidades do "outro-mundo", servindo de guia e de apoio a quem chegava.
A gente do Porto é assim, há a história dos "tripeiros" que não me deixa mentir!
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Tudo isto me dá agora uma certa nostalgia, quando milhares de quilómetros e tantas contradições nos separam.
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Os que eram pequeninos cresceram, andam guardados os sorrisos, em estantes, tantos álbuns de fotografias de crianças em que raramente mexo. Sei que estão lá e recordo muitas das cenas. Mas se há coisas materiais que são acessíveis, com a minha primeira máquina digital, com organização de pastas, assuntos e datas,
por aqui "soltas" ficam estas viagens e roteiros. Testemunho das belezas que se partilharam, apenas há TREZE anos.
Chegada da 3ª geração, ao colo o menino com pouco mais de um ano, e passeio pelo Palácio de Cristal.
Em 1978, há fotografias destas, deste lugar ... vestido florido, um "chambre" azul com pintinhas brancas e um bebé a chorar desabaladamente


O sossego da mão e a gardénia...






As amigas, as comadres, a beleza da juventude










Sunday 15 March 2020

Intervalo 1 (camélias Porto)

Pé ante pé, flor ante flor, cor ante cor.
Aqui ficam as brincadeiras com a máquina, em modo de efeitos que desconhecia e não uso..., nas camélias da exposição.
Alguns resultados surpreenderam-me, com os seus lugares de sombra e cores impossíveis de adivinhar.












Iguais e diferentes!



Fiquei fascinada com este resultado que só vi depois!
Nos meus superficiais conhecimentos sobre camélias e donde/como vieram/estão, encontrei referências, mais uma vez, a lugares que desconhecia e donde tão perto estive!
Por exemplo em plena Gaia, Rua do Rei Ramiro: um solar, a Quinta do Campo Belo, numa encosta e, pelo que li, rodeada de armazéns de caves de Vinho do Porto.
Um extensa história da casa senhorial e dos jardins, com uma inscrição que ainda existe(?) "D. Martim Vaz de Cernache, sexto herdeiro desta casa 1580".
Ora é tradição que por lá existe a Japoneira com as camélias mais antigas nesta região, trazida do Japão por um dos descendentes desta família.
Prazeres insuspeitados, descobrir estas coisas...




Saturday 14 March 2020

Intervalo nos anos passados algures

... para soltar as camélias desta exposição.
Ano passado ainda consegui ir a Celorico de Basto. Este ano, os medos eram vários e os meios mais escassos. Aqui ficam as fotos mais perto na perfeição das pétalas. Os efeitos da máquina, brincando com as cores desvanecidas ou a preto e branco.
Este Porto (não) sentido em sentimento mas concordando que é bonito e fotogénico.