Tuesday, 25 March 2025

Gerês 1989

Coisas que descubro a partir de uma pequena lembrança, um afago.

A primeira vez que fomos ao Gerês foi para ver a neve, anos 69/70??? com o nosso Mini, a Mariaz. e o F. Por acaso estava tudo gelado mas "gelo" e não neve como a imaginávamos. Tínhamos parado algures na estrada e, de repente, vimos a silhueta de "um lobo" ao longe. LOBO!!! Metemo-nos no carro rapidamente, às três pancadas, que os assentos de trás tinham acesso apenas rebaixando os da frente. O bicho aproximou-se e vimos que era um cão grande e peludo... Não há fotografias apenas essa imagem engraçada.

Das vezes que depois se foi ao Gerês, acrescento estas antigas, também:





Os amores e as pedras...

Em 2011, alugámos por uns dias, um quarto numa pousada em Campo do Gerês. E aí sim! foi ver e visitar "tudo", lá e lá longe, à volta. Inesquecível.

 


Gerês 1984

Gosto desta forma de desfolhar, aqui nos segredos memoráveis do meu computador e das coisas que vou guardando...Assim recordo que estivemos em 1984, era Fevereiro, no Gerês, com algumas das fotos de então. Foram digitalizadas a partir das folhas em plástico dos álbuns, nem lhes mexo, até acho graça à caseirice e carolice do grande aparelho que na ocasião se tinha para o efeito. Na verdade, como tantas e tantas vezes acontecia, íamos com uma amiga, ou família. Gente que desapareceu no tempo e no modo (de ser)... E como lamento essas partilhas sem correspondência adequada à amizade que se tinha (julgava ter).

Os belos marcos romanos miliários na Mata de Albergaria, do tempo do Imperador Vespasiano anos 69/79 dC

Cascata do Arado acima e vista da Albufeira da Caniçada abaixo
Ponte medieval da Misarela, rio Rabagão
O passeio sem preocupações de lugares, apenas andando... Não faço ideia onde se comeu, ainda não tirava fotografias sistemáticas às comidas!

 

Sunday, 23 March 2025

Gerês 2005

Às vezes, até bastantes, apetece-me fugir. Não tendo para onde e como, exceptuando os livros e os filmes, relembro pedras, águas e verdes. Um passeio de há 20 anos, num Maio algumas vezes enevoado mas, sobretudo, cheio de flores no caminho. Revisito, que já não são só os dias: as décadas passam a correr!


S. Bento da Porta Aberta, desde tão pequena que ouvia falar dele, das caminhadas dos campistas

 


As cores quase saboreadas











Miradouro da Pedra Bela. Fui ver no mapa/mapas de todos "os conselhos": caminhadas, n miradouros e passadiços, naturezas e paisagens, alojamentos... Que diferença destes caminhos bravios e belos percorridos, como aventura inesperada!


Monday, 3 March 2025

Três meses Jan/Fev/Março 2011-II - Aveleda

Houve uns anos seguidos em que se ia à Quinta da Aveleda. Passear. Acho que ultimamente há "eventos" e visitas guiadas. Deixei de querer lá ir. 

É um lugar idílico. De tal forma que surge por aqui e ali inúmeras vezes. De uma vez, a passear entre as camélias, encontrei o dono da quinta, o Senhor António Guedes, que passeava regularmente por aqueles seus caminhos. 

(Desde os  fins dos anos 60 que a firma onde trabalhei tantos anos, encomendava caixas de vinho verde Aveleda para entregar aos directores das representadas, na Suíça, França e Alemanha. E era sempre eu que tratava das reservas, compras e respectivos endereços. E é claro que aquele vinho incomum na Europa era muito louvado e apreciado). 

Conversamos sobre as camélias e outras coisas: ele foi de tal forma amigável que me deu uma espécie de "salvo-conduto" para ir à quinta sempre que quisesse. Algumas vezes o fiz para grande espanto dos controladores das entradas e passeios, apresentando a "minha credencial".

Além das imensas espécies de camélias, toda a quinta tem lugares muito belos, de que fui conhecendo a história e época das construções.

(na minha pequena vida, estive muitas vezes perto de gente e coisas maravilhosas. Não as conseguiria escrever nem descrever. Há uma de que hoje posso falar: conheci e privei com o mecenas de Júlio Resende e de outros dos nossos pintores. Tinha uma colecção de arte fabulosa. Um dia vi um anúncio de leilão e lamento não ter tido coragem para lá ir. Guardo na memória algumas obras que vi, na sua casa incomum, onde subir a escadaria era um prazer de cores e talentos; e isto quando já lá vão 60 anos...). 

Passo, com a memória comovida, às imagens do passeio (num intervalo) desse ano de 2011: 


 





Há lagos, fontes e cursos de água por todo o lado






Aqui, pelo arco-íris entre as árvores



Passando e passeando por Penafiel:

A reparar nas lojas que ainda existem nestas terras: têm tudo, bacalhau, anúncios religiosos, serviços vários e um cão de louça...
 

Gosto muito destes meios-portões

Uma janela velha enfeitada de amores perfeitos e

o perfil da Lua.