Sunday, 8 February 2009

S. Vicente de Fora III











Pelos tectos pintados e pelos chãos em rosáceas.
A suavidade das escadas gastas pelo andar dos séculos.
Nas curvas da madeira ou do mármore.
Mais um lugar de ver e anotar pelos olhos.

S. Vicente III











Lisboa, o Castelo.
Os mouros e as lutas.
O amor e o devaneio nas margens.
Tudo o que ficou na História e nas colinas pelos pincéis de azul.
Donde hoje olhamos azul-Tejo.

S. Vicente (de azulejos) II











Restos de flores.
Das fábulas aos reis.
Em painéis de grande minúcia, de alguma candura, de tanta delicadeza.

Friday, 6 February 2009

S. Vicente I





Apesar dos sinais do tempo de abandono, ficam-se os olhos nos fetos das paredes.
Manchas de cor, musgo e humidade florida.
Ou curvas em espirais sem flor.

S. Vicente de (Flores) Fora






É possível que não fosse esta a ideia ontem. Nem hoje de manhã.

Será, e sempre nesta época, a nostalgia do Verão.
De tempo lá fora.
Volta como um soluço.
Das cores e encontros.

Tuesday, 27 January 2009

Curvas



Fugir do bando em parques de memória.



Imaginando ilhas com muitos lagos verdes.


Libertando as asas de pó em jardim antigo.

Não olhar nos olhos mas de lado, como as vidas se me apresentam.





Alisando as penas de águas passadas.


Negros da cidade ao longe.

Cisnes - pensamentos, curvilíneos.
De que anda a minha alma precisada, pureza, despojamento, altivez.
Flutuar com asas; e longe.