Um inefável e amável dia de calor. Como é bom estar perto e aproveitar os tempos calmos, as claridades, as surpresas dos dias!
Quando a vaga recua e brinca às rendas desdobradas
O fim do dia, com as pinturas e os livros. Traços, gostos e cores minhas.
Wednesday, 26 June 2019
Uma praia do Norte em 2006 - IV
Já Outubro bem entrado, com alguns dias especiais.
(em 7 de Outubro começavam as aulas no liceu, as turmas, os horários, um alvoroço!)
Gosto de marés vazas. Gosto do cheiro da maré recuada, das rochas vestidas de cores, algas flutuantes, pequenos peixes fugidios, dos caramujos, lapas e mexilhões.
E subir ao terraço, apreciando cada minuto de luz e sombra
Nós, os habitantes do rectângulo à beira-mar, temos este fascinante lugar de ser e estar. Sempre diferente.
(em 7 de Outubro começavam as aulas no liceu, as turmas, os horários, um alvoroço!)
Gosto de marés vazas. Gosto do cheiro da maré recuada, das rochas vestidas de cores, algas flutuantes, pequenos peixes fugidios, dos caramujos, lapas e mexilhões.
E subir ao terraço, apreciando cada minuto de luz e sombra
Nós, os habitantes do rectângulo à beira-mar, temos este fascinante lugar de ser e estar. Sempre diferente.
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Praia L. 4 10-2006
Uma praia do Norte em 2006 - III
Os dias curtos que se estendiam muito mais do que em casa. Porque sem janelas, sem fronteiras físicas. Apenas ir pela praia adiante, subindo e descendo rochedos, pelos chorões adiante, pelos canaviais adiante.
Capela de São Paio, construída em 1885, numa elevação, virada ao mar. Donde nos rodeia o silêncio
e vestígios de um castro antigo. Havia outras arqueologias de que na ocasião não tinha conhecimento. Apenas fruindo o lugar e a paisagem.
A conversa com o pescador e a alegria dele por ter apanhado um pequeno peixe!
Os véus esvoaçantes das ondas coloridas
E se, durante décadas a partir dos anos 70, conheci aqueles lugares quase desertos, apenas com casas de pescadores, muito me espantei já há 15 anos com as casas, prédios, apartamentos e demais selvajarias à beira-mar. Mais me espantaria agora...
Capela de São Paio, construída em 1885, numa elevação, virada ao mar. Donde nos rodeia o silêncio
e vestígios de um castro antigo. Havia outras arqueologias de que na ocasião não tinha conhecimento. Apenas fruindo o lugar e a paisagem.
A conversa com o pescador e a alegria dele por ter apanhado um pequeno peixe!
Os véus esvoaçantes das ondas coloridas
E se, durante décadas a partir dos anos 70, conheci aqueles lugares quase desertos, apenas com casas de pescadores, muito me espantei já há 15 anos com as casas, prédios, apartamentos e demais selvajarias à beira-mar. Mais me espantaria agora...
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Praia L. 3 9-2006
Tuesday, 25 June 2019
Uma praia do Norte em 2006 - II
A memória das pedras. Os seus sulcos antigos, as suas idades rigorosas.
As veias. As cores.
Do que o mar leva e traz
Seria de manhã, as gaivotas viradas para nascente
Como se o horizonte fosse redondo e o mar nele
Os incontáveis fins de dia
O sombrio
e a luz
Em dias nítidos, a Póvoa ao longe
De sol posto na rua.
As veias. As cores.
Do que o mar leva e traz
Seria de manhã, as gaivotas viradas para nascente
Como se o horizonte fosse redondo e o mar nele
Os incontáveis fins de dia
O sombrio
e a luz
Em dias nítidos, a Póvoa ao longe
De sol posto na rua.
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Praia L. 2 9.2006
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