Tuesday 31 January 2017

Menorca X - Em Mahón e Es Castell

Ida a caminho da brilhante capital Mahón, por ruas sossegadas que lembram o Alentejo ou Algarve, tentando chegar por um dos lados do enorme porto, para não cair em pleno centro histórico e, sem multidões, poder andar a pé.


Descida para o porto



Observando verdadeiramente a influência colonial inglesa, na arquitectura, nos nomes. Por exemplo, Es Castell que fica no caminho para a cidade, chamou-se Georgetown.
Mahón é o 2º maior porto natural da Europa e foi sucessivamente "abordado" e "saqueado" por: fenícios, gregos, turcos, romanos, visigodos, árabes, aragoneses, ingleses, espanhóis e franceses, em 21 séculos! Tem cerca de 6 km em longitude e várias ilhas, Illa del Rei, Illa de la Quarantena, Illa Llatzeret. Um passeio marítimo fabuloso e inúmeros iates de luxo ali (re)pousando.




As ilhas, ao longe



(sempre com a preocupação de não fotografar população e "gente" de frente, acabo por perceber que me faltam imensos aspectos que recordo depois e não registei)
A sair para Es Castell por ser um lugar mais pequeno e junto à água.




Ver um iate a sair para o mar, um dos que tínhamos observado no porto de Mahón, imaginar e dizer nomes de actores e famosos... Isto sim, é vida!

Um belo Jaguar antigo

e a andar rápido para a praia, já conhecida,


estando mais na água transparente que na areia!
E ao voltar, passar pelo interior do aldeamento de Salgar, com o Passeio Marítimo em beatitude, a sua costa rochosa, 


ruas e recantos de casas encantadoras, 


observando o gato menorquino a beber pingas de água!






no dourado da luz de fim do dia,
até ao aldeamento e observar o cair da noite

Menorca IX - Rota Talaiótica

Uma das coisas interessantes, além de toda a Natureza preservada da ilha, era poder visitar vestígios arqueológicos, que fazem parte da Rota Talaiótica (Idade do Ferro 1700 a 3000 a.C.). E assim, metemos por atalhos, o que nos deu uma bela oportunidade de percorrer outras regiões interiores, menos turísticas, da ilha.
Fica num desvio do caminho para a capital, Mahón.
E sempre a magia das pedras, recortadas, furadas, redondas, desalinhadas mas como que em ordem harmoniosa, tal como as cancelas: tudo o que, além do mar, não me cansei de ver!

Chegando ao parque de estacionamento, "desalojamos" os únicos bichos que ali estavam,

Entrada para o aldeamento de Trepucó
com o seu Talaiot em evidência

e a enorme Taula
vendo-se os labirintos, passagens e corredores para santuários e casas, ocupadas pelo que se sabe até cerca dos séc. 650-123 a.C.


no meio de campos sossegados e árvores "que adoram as pedras"!






com indicações de escavações e achados arqueológicos notáveis da ocupação humana.


E saindo do povoado, sem tempo para museus de interior...