Friday 4 May 2018

Uma caminhada III

O resto do passeio - ou marcha? - não era tão prazenteiro nem tão selvagem. Os traços dos gostos das gentes e os lixos já se anunciavam. Uma pena.



Que coisa... restos de construção ou destruição, um nome de rua em azulejo partido e abandonado!


Desdobrando os verdes e roxos,
logo ali o cabo da Roca,


vislumbre de um lugar de que gosto tanto, a Penina, envolta nos véus de Sintra

O poeta que tão bem nos descreveu...
e um pouco de meditação: Sri Chinmoy, um filósofo de origem indiana, emigrado nos Estados Unidos, professor, escritor, mestre de meditação e promotor de eventos sobre o tema da paz interior. Naqueles lugares não é difícil atingir o "nirvana", digo eu que andei como que a voar!
Viemos de camioneta, passando pelo interior de todas as terras daqueles caminhos, até Colares.
O cansaço veio depois mas fomos brindados por um tormentoso e belo pôr-do-sol, estendendo à alma como que um lençol azul.
(dorme hoje também, minha paz recordada em renda)
Andar, andar e poder chegar a um sítio confortável, onde temos o essencial, é um privilégio.

Uma caminhada II

E então alguns bosques atravessados








Olhos no chão, olhos no ar

A Praia do Cavalo, a Praia da Ursa??? sei lá, na altura tudo parecia irreal, lá de cima!

 Chegada à Praia da Adraga, atravessar e subir!


Uma caminhada I













...que parece antiga e nem uma dúzia de anos tem! Soltei-a hoje, ao pensar nos sítios do centro deste país, tão bonito e amável.
Estivemos apenas uns dias, em frente ao mar, no hotel que tem o nome das pedras.
Chuviscava mas vimos o caminho entre canaviais, ainda não era o tempo de recear o tempo. 6km parecia pouco...
E por isso se foi à aventura pelos montes íngremes.





Extraordinário encontrar as casas entre velhos caminhos, casas de mar eterno.


Da simplicidade no olhar redondo


até chegar a "uma das" casas de Sophia e reter as palavras, andando.


Só não poderíamos prever as voltas às voltas! até chegar ao alto "das arribas" que, na praia, estavam a uns minutos pela areia adiante


Um sonho, a paisagem e as clareiras de nuvens que se formavam, entre aguaceiros


O Maio estava cheio de flores



Olhando da terra a neblina densa, olhando do mar a limpidez.