A terminar a época de andar sem meias e, o mais possível, descalça,
a extravagância da comida "de autor", num local em que a madeira e os donos nos aconchegam ou refrescam.
Tudo é bonito ali: o ambiente, o nome, a aventura de um arquitecto e um engenheiro ao abrirem um bar de passagem e um restaurante de praia. Homenagem a jovens que não desistem da "beleza das coisas", como diria uma amiga. Mesmo comuns, mesmo pequenas.
Sopa de peixe,
polvo artístico,
vegetais com azeite aromático,
bife de atum em pedra de sal
gelado cremoso com pintas de chocolate,
a limpidez do fim do jantar, com "amarguinha",
um olhar da manhã,
prolongada em reflexos cúmplices duma antecipada - agora vívida - saudade.
1 comment:
Na beleza dos paladares ganhamos energias.
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