Porque no meio de tantas: pedras, ondas, árvores, ervas, sombras,
águas e securas,
bichos e flores,
... e muitos lugares de gente dentro mesmo que ali não esteja,
os actos de fechar, de separar, de sair,
de amordaçar, de calar, de impedir,
são tão visíveis
como o fugir.
Tal o silêncio muitas vezes é uma parede.
A colecção destes objectos/lugares é completamente aleatória excepto pelo pensamento "de separação": não sei porque há coisas que se me realçam no olhar e me atraem, ano após ano.
Talvez sinta que, desde que nasci, andei a dizer adeus: a abrir e a fechar portas como "Alice" sem encontrar o país das maravilhas.
3 comments:
Não existe país das maravilhas, cada vez me convenço mais disso, embora por vezes pareça o contrário.
Olha que não sei se não é melhor o silêncio ser uma parede se as palavras serem silêncios...
Em 3 minutos que mediaram os 2 comentários arranjaste-me um trilema!!! Não há país das maravilhas mas há ilhotas, talvez; e dar com a cabeça na pedra da parede silenciosa, é uma saída. Não será a mais airosa...
Bj
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