Wednesday, 18 December 2013

Londres - Rio e algumas pontes

O Tamisa - Thames para os amigos - tem pouco mais de comprimento que a distância entre Porto e Lisboa. A cidade desenvolve-se nas suas curvas harmoniosas. A única parte do rio que conheço bem vai de Greenwich a Richmond, Windsor e Hampton.
A viagem para Brighton e a Ilha de Wight, ou Portsmouth, os enormes seixos da praia sem areia, os belos "piers" e os seus passeios pelo mar dentro, tudo isso ou se encontra num nevoeiro de passado ou tem as nossas jovens caras, cabelos e saias compridas. Infelizmente, tirar fotografias não era "acessível" como agora.
"Happiness is a warm gun... "













Nos primeiros tempos lá, a edificação na margem Sul nem sequer estava ainda em esboço. Houve uma noite em que fomos às docas, levantar uma encomenda do Porto, e chamamos junto a um barco, o senhor não sei quem: além do que não me lembro, recordo que o pai da nossa amiga nos mandou bacalhau e maçãs do quintal! Uma cena de filme dos anos 40, em que nos rimos muito da situação caricata (berrar num cais deserto...), medonhas eram as sombras e os casarões, os sustos e as passagens desertas.
Trinta anos depois, tudo se desenvolveu em prédios luxuosos e lustrosos. Mas para mim Londres é a "casa" que conheço, a das ruas da memória e parques, não a dos prédios incaracterísticos que se encontram em qualquer cidade.
Nos anos 70, do enorme prédio que se via ao fundo de Oxford Street já a chegar a Tottenham Court Road, dizia-se que tinha sido feito para escritórios e estava praticamente vazio. Onde isso vai!
"There's a place I remember ..."


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