Thursday, 5 March 2015

Roma XXII

Onde os meus sentidos ficaram bem despertos. No meio das salas, grupos de estátuas em destaque,
com o enredo da mitologia e o rendado do mármore, o quase pulsar das veias e dos dedos pressionando a carne, digo, o mármore.
Apolo e Dafne, mais uma dança no espaço, de Bernini, num movimento alado que (hoje) sinto primaveril.






E a Violação de Prosérpina, onde a filha de Ceres é raptada por Plutão, o deus do submundo das trevas. É uma descrição da Mitologia muito bela, ligada ao seguimento das quatro estações do ano.
O gesto que me lembrou a ternura ou a cólera, mão que ama ou magoa, assim o vi,



vivo neste abraço eterno da pedra-corpo.



E guardando o dono do mundo das trevas, Cérbero, o cão das três cabeças.
  

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