Era uma vez... uma automotora há muitos anos, a única ligação que se conseguiu em Espanha, de Paris, França, para o Porto. Sem lugar marcado e parando em muitos apeadeiros, tipo "vou ali a S. Pedro da Cova". Um dia inteiro, no meio de bagagens e gentes a entrar e a sair, ver Espanha pelo norte, muito pobre, muito desmazelada, muito tijolo esboroado, muito ocre. Não sei por onde... nada disso vi agora espreitando pela autoestrada.
Só muitos e muitos camiões e coisas verdes fugindo ao lado, indicações em língua basca (S. Sebastian é Donostia, saída é Irteerak, sábado é Larunbatetan, serviço diário é Eguneroko zerbitzua e por aí fora...) e alguma confusão de sinais.
E obras, todas iguais, as obras e os prédios...
Insistência em ir até ao centro e ver a Concha-praia: e ainda bem!
É um lugar encantador, uma marginal bem delineada e onde dá gosto andar.
Ilha de Santa Clara, monte verde na baía
Monte Urgull,
edifício da Câmara
e a frescura duma esplanada, antes de entrar no zona histórica:
ruas preservadas e edifícios do centro histórico têm este sinal, tão bonito. (quer-se dizer: perguntei a um polícia porque não era coisa que descobrisse à primeira!)
Igreja do Bom Pastor, ao longe,
Um deles 'tá cá, irresistível como o azul da "Concha",
e Igreja de Santa Maria, com um trabalho escultórico notável.
E um S. Sebastião expressivo. Que S. Miguel (um lutador, o dos dragões) e S. Sebastião (o das setas, tão belo, tão andrógino e sofredor) são os "santinhos" que eu repito, em imagens e em qualquer lado que os vislumbre, pintura ou escultura.
Praça da Constituição.
1 comment:
E nós nos tempos outros aqui entaipados com tanta dificuldade de chegar onde sonhávamos. Tanto para atravessar.
Post a Comment