Tuesday, 26 January 2016

Paris 2015-27 Museu do Louvre 4

Passando para os pintores do Norte e vendo a extraordinária diferença que há entre a sensualidade barroca de Rubens (1577-1640) ou Rembrandt (1606-1669) e o ascetismo de outros, magros, sérios e vestidos até ao pescoço, flamengos e não só.
Como seria possível ver e sentar, diante de tantas obras, em tantos corredores e passagens? A minha escolha é como um funil, com ela tenho de dosear o tempo, o entusiasmo e até "o desgosto" de não ver algumas outras coisas que me interessam.
Aqui e a seguir, um quadro "La Dentellière", de Vermeer, 1632-1675. E este privilégio de parar nele.

Rembrandt auto-retrato e o seu "O Banho de Betsabé", 1654,

e logo Rubens, no seu lado místico,

"Hercule et Omphale", c. 1606

com outros vários,





este, por exemplo, "Le Bouffon au Luth", c. 1623/24, de Frans Hals, que é duma ironia que nos chama e faz sorrir,



ou este "Les Collecteurs d'impôt" c. 1535, de Marinus van Reymerswaele, com a expressão realista dos intervenientes, penso eu, credor e cobrador!


(onde já vi um idêntico?)

Georges de La Tour, 1593-1652

e o seu belíssimo " Le Tricheur"



Sobe-se,

sempre a arte e o artifício,

repara-se na diversidade da luz e dos recantos,


e as formigas humanas que somos neste mundo, que poderia ser, tão bonito e diverso!


1 comment:

M. said...

Pois, há quem estrague este mundo.