Na saída do jardim, ainda apontamentos do que se vai vendo e gostando, para mim são sempre detalhes diferentes de (alguns) aspectos iguais:
Hotel particular de Roland Bonaparte (1858-1924), geógrafo e botânico célebre no seu tempo e após este, o edifício foi sede de "uma sociedade de sábios", antiga Sociedade de Geografia que o próprio fundou. É agora um hotel de 5*, onde por curiosidade fui ver preços (aqui): mil e quinhentos euros por noite: mas acho que nem dormia, por dentro tão sumptuoso e belo que nem uma uma noite chegaria para esmiuçar tantos pormenores!
As ruas incessantes...
Em tempos, há muito tempo, assisti a uma "recepção-que-se-chamava-vernissage" ... - e até de uma pintora portuguesa de quem gosto e que muito admiro - na Av. Iéna, no (antigo) Instituto Camões. Nomes e caras de públicos vagamente conhecidos dos jornais, das artes, da diplomacia, o "Portugal no estrangeiro". Longe desses tempos, encontrei a praça.
Por lá ia, à procura do MNAAG, Musée Nationale des Arts Asiatiques-Guimet, uma das colecções mais abrangentes e completas do mundo!
Émile-Guimet (1836-1918) foi um rico e erudito industrial de Lyon. Que muito viajou e muito comprou (não me vou deter como, nem onde, nem quando). Não conseguirei, já perto do fim da tarde e nos últimos dias em Paris, lembrar com nomes e descrever o encantamento deste lugar de muitas referências, arqueologias e religiões: Tailândia, Indonésia, Birmânia, Laos, Vietname, Índia, China, Coreia, Japão, Afeganistão, Himalaias, Paquistão... sei lá eu que mais!
E ainda: nem sequer pude visitar (que só por marcação) a parte do Panteão Budista, salão e jardim japonês, num edifício ao lado deste Museu.
Não tenho palavras, só figuras, admiração, leituras de outros lugares.
Isto, apenas amostra pelo pequeno bar para café
e espreitando, sempre, as partes dos pátios e áleas fechadas.
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