A grande viagem pelas referências do espírito. Dos filmes, das expedições, das músicas. Figuras de tantos símbolos que apenas de uma ou outra consegui fixar o nome, o lugar.
Deusa com árvore (Índia, c. séc. X-XI)
Queria trazer na alma o fascínio, queria poder voltar a fascinar-me.
Recomeçar: aprender a escrever aquela caligrafia de aves à solta, os bambus e as flores de amendoeira rosadas, as mil caras e as mil mãos, as mangas como velas dos barcos soltos na corrente. A sustentabilidade contida da calma e distanciamento. Sentar de pernas cruzadas e pensar que:
do alto da minha cabeça corre um fio de infinito que me liga ao interior da terra, lá dentro,
onde o pó e raízes, e prata e ouro, e frio e fogo.
No comments:
Post a Comment