Olhando o mapa na mesa, a cidade estende-se por manchas verdes, parques. Há um que estava no plano e atrás dele se vai.
A manhã estava radiante para bosques!
Procurar um autocarro que ficasse perto: os condutores, os polícias e afins, não são lá muito simpáticos ou prestáveis, em informações. Aliás, notei bem e acho, os "parisienses" parecem mais ou menos todos desinteressados do próximo. Egocêntricos. Será da pressão turística: mas o turista larga o seu dinheiro, n'est-ce pas?
Atravessando a cidade em diagonal,
até passar no lugar que será Étoile e a caminho do Palais des Congrès de Paris, onde há hotéis de proporções enormes e preços condizentes. Nada que me encante por aí além. A vista sobre Paris deverá ser soberba, claro! Neste e por curiosidade, realizou-se uma "convenção internacional da (para atribuição?) estrela pela liderança em qualidade", seja lá isso o que for, ou quererá dizer, para a nossa vida comum!
Seguindo depois da paragem e andando mais de 20 minutos, bordejando o Bois de Bologne,
e espreitando-o,
entre árvores, chegada à Grille de Sèvres, finalmente uma entrada!
Um pequeno papel com um "piqueno" mapa custa dinheiro. A entrada idem. E é impossível percorrer o Parc de Bagatelle sem ser com uma orientação, dado o seu grande espaço verde, com mil e um recantos.
A construção deste parque e palácio, deve-se a uma aposta entre Maria Antonieta e o seu cunhado, o conde d'Artois (depois rei Carlos X), e foi construído em 64 dias, ano de 1777. Passou depois por várias mãos e festejos da corte e acessórios dela, que imagino esplêndidos.
Depois da Revolução de 1830, o rei Luis Filipe I (1773-1850), vendeu-o a um aristocrata inglês, Lord Seymour, marquês de Hertford. Este senhor lorde fez aprimorar a casa principal, alargou o espaço e os jardins, tornando-os numa paisagem de características inglesas. O seu herdeiro Sir Richard Wallace (o da preciosa colecção de Londres, a "Wallace Collection") viveu aqui até à sua morte em 1890.
Pertence desde 1905 à cidade de Paris, integrado no formidável espaço do Bois de Bologne.
Aqui encontram-se resto das ruínas de Abadia de Longchamp, do séc. XIII. A história que li agora é bem interessante e demonstrativa da vida social, religiosa e mundana, pouco "edificante", no séc. XVIII.
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