Uma das vontades, de muitas, era passear ao fim do dia, pelo Sena adiante. Esse cair das claridades estava supremo, o tempo ia correndo veloz como Mercúrio (o das asinhas nos pés), a temperatura amena... Sair, portanto.
Aqui, nas fotografias e lembranças e ao contrário do que pensava ao "andar", sinto que não tirei a tudo o que queria... Descobri, ao escolhê-las, pormenores ao longe, como este pássaro numa chaminé e voltado para a Torre Eiffel. Então, a beleza desdobra-se.
Bordeaux, pensando nos nossos vinhos e imaginando o sol e a transparência de outros lugares de França, de lugares que apenas conheço dos filmes, ou não conheço,
conservando os minutos preciosos em que a Lua passava, refrescando a noite.
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