Dantes, antes, ia pelos livros e roteiros velhos, pelos "Tesouros Artísticos", pelas enciclopédias. Pacientemente recolhendo imagens, ideias, descobrindo.
"Esteiros" ocupou um lugar importante na minha pré-adolescência, tenho o gosto de o conservar ainda; fiquei sempre curiosa daquelas margens do Tejo alagadas, das crianças que trabalhavam como escravos, da sua liberdade amargurada, e dos pescadores sazonais, das casas de madeira. De "Gaibéus", retenho as migrações dos camponeses, em tempos de fome.
E do Tejo, que foi o segundo rio a acordar, lembro os leques de canais no mapa, como uma flor de água abrindo para o mar.
Então, ida para Escaroupim, atravessando a ponte Vasco da Gama, no momento a seguir (soube depois do desastre) à queda de um avião militar.
Pelo Ribatejo adiante, os seus verdes vibrantes, as cegonhas
Quando vejo umas placas destas... apetece-me logo ir, a tal coisa dos nomes encantatórios!
Branca de Neve e os Seis Anões!
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