Wednesday 22 February 2017

O Alentejo VI - Mora

Mora é um caso. E claro que tenho muitos casos de amor por este país fora!
É a segunda vez que lá passo, desta vez ficando numa casa-solar adaptada a turismo, com nome de flores mas também um certo "acanhamento pretensioso e atamancado", sendo província e não querendo ser provinciano. A paisagem salvou tudo: a falta de luzes, as escadas, a humidade, a ligeira deficiência da limpeza, a confusão do que estava desarranjado,

dissolveram-se as nuvens, pelos horizontes adiante, passeios e companhia!


Nota-se que há um esforço de preservação do património da família a quem pertenceu. Muitas fotografias da época pelos corredores. Pelas datas, recordei-me de como "era" este país.

Manhã olhando infinitos vegetais. Acrescentando interiores de lembranças: porque havia pequenas peças que conhecia perfeitamente, agora que as revia, desde que era pequena. Um dos bules era igual a um que (ainda) tenho da minha mãe!








No meio do mapa, na linha horizontal, mais ou menos entre Lisboa e Elvas, fica um inesperado e moderno Fluviário, onde até podemos comer a ver os peixes!
Achei-o menos cuidado que há uns anos passados mas, mesmo assim, mantendo um aspecto didáctico de bom nível.
(lembrei-me do encantamento do Aquário da Foz !!! e o interesse com que lá ia, tão pequena, numa viagem submarina... Isto, no tempo em que lia Júlio Verne, era incrível!)




1 comment:

M. said...

E por acaso até se chega lá bem de camioneta, apreciando a paisagem...