Relembro a primeira vez que "fomos quatro escuteiros" a Bragança, fim dos anos 60. Tenho a ideia do espanto ao encontrar o enorme planalto transmontano, depois de se sair das fraldas do Douro. A preto e branco, receosos da parentela que não deixava a gente, dois rapazes e duas raparigas, passar uma noite fora de casa!
No caminho de agora afoitamente, onde uma placa de madeira o dizia.
O Abade de Baçal (1865-1947), pároco da aldeia, foi um homem curioso: arqueólogo, historiador, coleccionador. Não se limitou a olhar os céus, procurou na terra os vestígios dos antigos humanos. Devem-se a ele muitos dos escritos e achados na região, o próprio Museu Municipal de Bragança tem, como homenagem, o seu nome.
Recolhendo agora informações, reparo que "pouco" vi em detalhe...
Passear e ir vendo, ruas, igrejas, castelo...
Esta Igreja de Santa Maria era particularmente bonita por dentro e com pormenores que sempre me chamam a atenção,
como estes anjinhos rubicundos, anjos-guerreiros
E saindo com a luz da tarde, para ver o castelo à volta, séc. XIII, uma história conturbada de traições e conquistas.
Faltava um lugar que tinha muita curiosidade de rever.
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