Com M. no leme,
da roda, da lente,
e degraus floridos nas soleiras das portas
Sigo eu: entre Bouzas, "despedida de família" num quintal perto, e Faramontaos
Um dos bosques (são todos belos) que me fez pensar em Klimt e um dos seus quadros "Bosque de bétulas"
Encontros no chão
Aproximação à ponte medieval sobre o rio Barbantiño, Ponte Sobreira, em lugar abandonado mas muito belo. A maior parte das fotografias têm gente dentro e a zona é muito arborizada, pelo que não consegui um aspecto geral dela.
Para a ponte de Sobreira e o resto do caminho, recorro às fotos de M.
Ao olhar agora um folheto dos que guardei, pensei reconhecer esta fachada: e sim, é o Pazo de Sobreira, Vilamarín, captado por M.
Com estas e com outras, reconstituímos o caminho todo, como um puzzle!
E se os caminhos não diferem muito, os olhos e as palavras sim.
Eis o apontamento de M. sobre "as lavadeiras" dos tanques e os seus utensílios: ou melhor dizendo, pondo a escova a falar...
Quando passei, o meu olhar ficou preso no silêncio soalheiro pousado naquele tanque à beira do caminho. Imaginei-a ali, curvada sobre a pedra, a escova apertada na mão num vaivém de zelo contra a sujidade do tapete, o pensamento encharcado em espuma de sabão. Só ao ir-se embora, carregando nos braços o peso das tarefas matinais, a mulher reparou em mim. Ela fica aqui a descansar um pouco. Não me demoro, disse, como se adivinhasse as minhas interrogações.
***
Desejando o almoço, já com "buraquinhos no estômago", chegada a Faramontaos
As interiores e coloridas "vistas de M. à prata da casa", no Restaurante Ventura:
Um saboroso grelhado - quase místico! - e salada, com pão regional de Cea que, iríamos saber, é famoso na região.
Os troncos têm um aspecto e posição muito positiva, na saída.
Nós, por lá, todos bem!
1 comment:
Dás cabo de mim! Que saudades!
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