... coisas soltas. Dei por mim a ver a data de Janeiro e a olhar-me observando vacas de S. Miguel, por sua vez antigas de vários anos!
Demasiado tempo com "outros" e pouco tempo comigo, aquilo que gosto, as fotografias, as palavras. Sem seguimento nem seguidores: apenas apontamentos dos meus últimos anos.
Já a caneta ou o lápis escrevem mal no papel a minha letra, barafustam e tropeçam as sílabas. Hoje ia a escrever encontraram e desaparecia o desenho do n, perdia-se o r, corrigi um bocado envergonhada de abandonar assim a escrita, esquecer os predicados e os adjectivos, os sinónimos, os antónimos, os parónimos.
Junto, como sílabas de amor, as camélias de Celorico de Basto 2019 que não cabiam no bettips, as camélias mais íntimas.
Exceptuando uma ou duas passagens na "rotunda do leão", foram as flores do Inverno que colhi no olhar deste ano.
Infelizmente, em nome dos "automóveis" e do progresso, três cameleiras que estavam aqui à porta e tinham apenas 3 ou 4 anos, foram arrancadas. Pequenas eram mas cresciam cada ano. Agora cresce cimento e lixo.
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