A capital reteve parte da minha família e amigos. Só por isso a conheço melhor, ou a fui conhecendo. Anos 70, depois do 25 de Abril, e através dos anos 80-90 e 2000.
A imponente Basílica da Estrela, igreja de nome comprido, foi um convento de freiras carmelitas. Mandada construir por D. Maria I, completada em 1790, pelos arquitectos da escola de Mafra. Daí a semelhança que lhe encontrei.
O túmulo da rainha e os elaborados trabalhos em mármores de várias cores, cinzento, rosa, amarelo. Muito que vi e o mais que haveria de (re)ver.
Na saída para o jardim em frente, o Jardim da Estrela, criado em meados do séc. XIX. Mais tarde chamado de Jardim Guerra Junqueiro.
Delineado ao estilo inglês, com árvores imponente e recantos paradisíacos. Haveria de voltar com mais tempo. De longe vi o grupo, os "reformados", tal como aparecem nas notícias, geralmente em termos depreciativos, como se uma vida de trabalho (e privações), reformas tão baixas, não bastasse! Quando por acaso num sítio público encontro as revistas de tvs e afins, aparecem "outros", todos velhos, muitos caquéticos mas enfeitados de roupas e honras. Não se reformam do jet-set!
Uma escultura deliciosa que infelizmente estava vandalizada, será "O Despertar", de Simões de Almeida, por inícios de 1900. Nas minhas buscas enquanto vou desfiando memórias, encontrei figuras magníficas deste escultor, de que nem me lembrava... como por exemplo, o busto da República.
O elegante coreto
Monumento a Pedro Álvares Cabral, já saindo do jardim pelo lado norte.
Vou assinalando motivos, árvores e coisas pequenas, de passagem.
Uma das paisagens mais bonitas - de que nunca me cansaria - algures em Campo de Ourique. Do lado poente, estará o rio Tejo e a ponte 25 de Abril.
Como um ninho pequeno e alto.
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