Dos registos desta vila tão "fermosa", consta a história e os vestígios de períodos muito antigos (do Neolítico, da Idade do Bronze, de romanos e árabes). É uma zona de paisagens privilegiadas e assim foi escolha de vários dos reis e nobres de Portugal para as suas estadas de veraneio. Tendo percorrido praticamente toda a costa e interior, pude apreciar as casas senhoriais, os chalets, as vivendas e uma inúmera variedade de quintas, capelas e mosteiros.
Penso que a primeira vez que se passou por/em Sintra seria pelo início dos anos 70: dessa passagem com amigos, apenas recordo névoa, muros de pedras velhas e musgo, e curvas da serra.
De arquitectura romântica, a vila e a sua paisagem são Património Mundial da Unesco.
Na ida
nas voltas pela vila
no centro e pelas ruas
Chalet Mayer que vi ter estado à venda em 2013. Pertencia aos irmãos Mayer, Augusto e Ivo, cujas paixões referenciadas foram o piano, a fotografia, a música, nomeadamente o Jazz, culto que introduziram em Portugal nos anos 40 (Hot Club de Portugal).
Centro Cultural Olga Cadaval: fiquei a saber que Olga Maria Nicolis di Robilant Alvares Pereira de Melo, Marquesa de Cadaval, foi Presidente da Sociedade de Concertos de Lisboa e fundadora do Festival de Sintra, em 1962.
A lista dos seus protegidos e amigos é impressionante: vi-a agora, inúmeros e conhecidos nomes das artes e cultura dos meados do século XX. Apoiou vários artistas de música erudita, tendo proporcionado concertos com figuras de jovens músicos que tutelava e que ainda hoje conhecemos (Martha Argerich, Daniel Barenboim, Benjamin Britten). Uma mulher cujo mecenato e memória se perpetuaram com o seu nome neste Centro de Artes, em Sintra.
Museu do Brinquedo
E sobram-me, tantos, olhares!
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