Barcelona 2007 II - Parc Güell

E segue-se o parque da mais extraordinária inspiração naturalista e de delírios florais, uma paleta de cores e formas, quase como sabores. Como que perdi/expandi os sentidos, os normais... como a vista, o ouvido, o olfacto, o tacto. O outro sentido, o do gosto, era de "gostar de andar", as pernas, sentidos também, que não pararam de "parar" e apreciar o paladar de cada canto!
Parc Güell (construção de 1900-1914) de Antoni Gaudi (1852-1926), e outros arquitectos, edificado sobre uma colina em patamares com vista para o mar. Inicialmente projectado para ser um condomínio privado, cidade-jardim de estilo inglês, financiado pelo empresário Eusebi Güell, não teve a aceitação que se esperava e foi vendido ao Município de Barcelona em 1923.
Tudo o que disser sobre este lugar imenso e belo, é redundante, e já foi dito por muitos estudiosos e curiosos. Entrámos, não pela entrada principal mas muito perto da Casa-Museu.

Esta simbiose, mutação de madeira em pedra, entre colunas que parecem árvores e árvores que as abraçam...

Ei-la, à aproximação, a Torre Rosa:

Um pombo feliz mas hesitante...

E os interiores, cada recanto mais fascinante que outro, Arte Nova, vegetal e natural.
Gaudi viveu aqui entre 1906 e 1925. Como só comprei um "pequenino lagarto" colorido que é representativo do lugar Barcelona/Gaudi, entretive-me a tirar fotos às montras de recordações:

Sentar como abraçar!
Para mim que gosto de quase tudo que é "Arte Nova", este passeio pela casa  serviu para apuro do paladar, como entrada para as refeições deliciosas de Gaudi que iria ter.