Os serenos azuis como os céus que nos elevam os sentidos
E sobe-se, para a magnífica paisagem de Barcelona, as suas ruas, o limite dos seus montes no olhar,
E do lado outro, o horizonte de mar, as torres dos arranha-céus: um dos mais altos, a Torre Agbar, em forma de pepino
As frutas e os legumes de Gaudí...
Na vertiginosa descida,
sempre se espreitava a altura
tendo, à volta e à volta, uma roda de sentimentos na cabeça.
Antoni Gaudí morreu depois de atropelado por um eléctrico, por perto da sua obra imponente e inacabada. Julgando que ele era um pedinte, não o reconheceram nem lhe acudiram imediatamente.
Vi que durante a Guerra Civil espanhola desapareceram e foram destruídos muitos dos seus desenhos e maquetes com modelos de construção.
Curiosamente, li há tempos que as autoridades da cidade perceberam, apenas em 2016, que esta obra nunca tinha tido licença para ser construída! Foi, contudo, encontrada este ano uma solução para o imbróglio urbanístico.
É notável perceber-se aqui esta força, que nos faz erguer os olhos sempre para mais alto, de um homem profundamente religioso e com uma imaginação pródiga.
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