Friday, 30 October 2020

(Mensagem entre parentesis)

A minha curiosidade é enorme. Mesmo por aquilo que não sei nem entendo, os bastidores dos "donos disto tudo". Nos últimos 7 dias, as estatísticas de visitas (ou cruzamentos, ou algoritmos?) são um espanto (meu):

Estados Unidos 392/Portugal 64/França 2/Tailândia 2/ Rép. Checa 1/outros 2.

Ó gentes de outros mundos, ó coiso, ó fios e cabos às cores: não pretendem adquirir os direitos de publicação destes meus escritos e fotos? Não querem ganhar, e dar-me a ganhar, um dinheirinho? Vós, que sois da terra "das oportunidades"... 

Vós que tudo sabeis e vigiais.

Vós que vos servis dos gostos para estímulo do consumo.

(uma espécie de oração à Grande Catedral, foi o que lembrei escrever!)




Galafura explicada à memória III

E, sendo a primeira vez que se faz esta "jornada", anda-se livremente entre as vinhas e as cores. Mais tarde em outros anos, se encontrarão vedações e proibições diversas.

Apreciando a paisagem, ainda mais além que pedras e árvores. Que sempre lá estão.

O Marão, fronteira e vigia. As nuvens que se transformam a cada minuto.

















Homenagem a todas as pessoas que sobem e descem os montes e os socalcos das vinhas. O trabalho. A necessidade, certamente. 

O que me apetece dizer é que "as amo": por serem valentes e temerárias, por insistirem em ler a terra, em traduzir, em pintar, em cuidar dela.


***

Fica assim, com pessoas dentro, a viagem de 2008.


Galafura explicada à memória II

Memória que falha. 

Não fala, vê-se a falhar,

e perde-se de vista num rasto de outros tempos. Aponto, releio, duleio, tresleio e quatroleio. E entre quebras na ligação da net, as trapalhadas e mudanças a que o errante blogger é sujeito, entre tarefas, intervalos e escolhas, já tudo se baralha/na calha. E é por isso que eu gosto sempre de PAPEL, sempre se pode escrever, safar, emendar, trocar, ver folhas e palavras, físicas.

Mas é claro que não podia (ou podia?) ter mil e muitos apontamentos bettips, clickit, coisassoltas, recordar tempo da infância, escritos, centenas ou milhares de fotografias publicadas, sem ocupar um espaço real que não possuo. Por isso aqui "vou dando à estampa" alguns dos meus gostos. Repetindo? Ora...

Dá-me a ideia que o ano 2008 foi engolido e repescado por metade. Eis as pedras mais antigas, vistas nessa ocasião:








 

 

Aproveitando esse ano em que foram vistos todos os caminhos e placas. Infelizmente, algumas já nem existem ou estão estragadas, quer pelas intempéries quer pela estupidez das pessoas que as riscam.

Miguel Torga descreveu como ninguém aquele lugar: impossível dizer mais "de maravilhamento".



São tão interessantes os mapas que nos situam, em frente à paisagem!




Cabe aqui a refeição e a sala do restaurante, cabrito não era, que tem de ser encomendado, mas foi uma posta de carne deliciosa.


E como "deliciosas" eram as pessoas que nos serviram, grandiosa e inenarrável a paisagem que se desfrutava, se ficou cliente, por muitos anos seguidos e muitas pessoas que ali levámos.


Thursday, 29 October 2020

Galafura explicada à memória

Aspectos que recolhi, visão a visão, passo a passo. De Pedras ou Árvores, ou a simbiose de ambas. O que me chama a atenção de repente, antes da paisagem deslumbrante, mesmo que se veja ao fundo.

Motivos? A resistência e diversidade das árvores, algumas em planos impossíveis de imaginar que ali alguém as plantou.






 




As pedras, com as suas camadas sobrepostas e antigas, todas nos contam histórias, milhares de anos nos fitam com os seus olhos coloridos, graves e seculares. Pedras firmes, pedras roladas, pedras de acaso, pedras nuas, pedras cobertas de líquenes e musgos velhos, pedras pequenas e rochedos grandes. 

Pedras como nós.