Friday 30 October 2020

Galafura explicada à memória II

Memória que falha. 

Não fala, vê-se a falhar,

e perde-se de vista num rasto de outros tempos. Aponto, releio, duleio, tresleio e quatroleio. E entre quebras na ligação da net, as trapalhadas e mudanças a que o errante blogger é sujeito, entre tarefas, intervalos e escolhas, já tudo se baralha/na calha. E é por isso que eu gosto sempre de PAPEL, sempre se pode escrever, safar, emendar, trocar, ver folhas e palavras, físicas.

Mas é claro que não podia (ou podia?) ter mil e muitos apontamentos bettips, clickit, coisassoltas, recordar tempo da infância, escritos, centenas ou milhares de fotografias publicadas, sem ocupar um espaço real que não possuo. Por isso aqui "vou dando à estampa" alguns dos meus gostos. Repetindo? Ora...

Dá-me a ideia que o ano 2008 foi engolido e repescado por metade. Eis as pedras mais antigas, vistas nessa ocasião:








 

 

Aproveitando esse ano em que foram vistos todos os caminhos e placas. Infelizmente, algumas já nem existem ou estão estragadas, quer pelas intempéries quer pela estupidez das pessoas que as riscam.

Miguel Torga descreveu como ninguém aquele lugar: impossível dizer mais "de maravilhamento".



São tão interessantes os mapas que nos situam, em frente à paisagem!




Cabe aqui a refeição e a sala do restaurante, cabrito não era, que tem de ser encomendado, mas foi uma posta de carne deliciosa.


E como "deliciosas" eram as pessoas que nos serviram, grandiosa e inenarrável a paisagem que se desfrutava, se ficou cliente, por muitos anos seguidos e muitas pessoas que ali levámos.


1 comment:

M. said...

... E eu fiquei com água a crescer-me na boca mais a memória a crescer-me no toutiço...
(As fotografias estão com uma cor fabulosa, fiéis ao lugar)