Friday, 11 December 2020

Lisboa XVI - Igreja e Mosteiro de S. Vicente de Fora

Apesar de não apreciar os reis, os monárquicos, por ali além (embora em férias, antigamente, comprasse a Hola! que nos entretinha, a mim e à minha companhia de então), foi-se visitar o Panteão Real dos Bragança: porque os séculos nos contemplam. As esculturas e as inscrições, assim como as coroas expostas, dão uma ideia dos privilégios e riqueza em que viviam. Uns foram melhores, outros piores, segundo narram as crónicas, quiçá com muitos preconceitos da época. 

Mas não se pode negar a História e as suas convulsões e modificações. Neste caso, a mim unicamente me interessou a estética das formas, sem me perguntar como e quem.










E, por curiosidade, entrei numa espécie de pequena capela onde estão sepultados "Os Meninos de Palhavã": trata-se dos filhos bastardos, do sexo masculino, de D. João V. Foram reconhecidos pelo rei, estes que eram três. Viveram "na periferia" da cidade de Lisboa, na zona chamada da Palhavã, num palácio que hoje é a Embaixada de Espanha.

Logo se sai para outras paragens mais arejadas, onde estavam expostos azulejos modernos e bem interessantes. Esta representação lembrou-me Marylin Monroe






Não havia tempo para tudo, tão enorme visita e tão longa História. Apenas olhei as paredes com os restos de humidade que me parecem figuras, ou pinturas. Como, quando era tão pequena, me chamavam a atenção as formas da cal nas paredes e inventava "as coisas", contos e aventuras sem fim.


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