Verifico datas registadas que aqui no computador me são acessíveis: 2008, 2009, 2010, 2011, 2012, 2013, 2014, 2016, 2017, 2020. Se outras visitas haverá, não as encontro, teria de me empoleirar para inspecionar as pastas "físicas". Em contrapartida, ontem vi um programa antigo, sobre S. Leonardo da Galafura, referindo o antigo castro romano e velhos poços de pesquisa e extracção de minério. Falando em várias lendas de mouras encantadas. A D. Mirra, filha de um rico mouro, ali foi cativa pelo pai, numa gruta com um palácio magnífico e guardado por dragões. Pastores e pesquisadores de tesouros por ali teriam andado. Grutas não espreitei mas tenho pena!
E aprendi que S. Leonardo - santo francês do séc.V d.C. - serio o patrono da libertação dos escravos ou prisioneiros.
Das receitas antigas do meu bom doutor, acho que já o disse algures, consta também a Galafura! Aviada com mais estas histórias e lendas, recordo esse lugar como o vimos em passeio de 2014. Anos passados e presentes, toda a família e amigos haveriam de gozar dessa viagem e admirar o miradouro. Para mim tem um encanto mágico, de cada vez que lá fui e vou, tudo parece igual e sempre parece diferente.
Desta vez, desviando para Ribeira de Pena, onde mal se parou e mal se viu: não gostei da terra mas gostei do caminho.
E chegada ao restaurante onde a paisagem, a boa comida e a amabilidade das pessoas, são um prémio para o caminho que se anda
Com tempo para ver as fotos antigas e o gosto do proprietário em exibi-las
Todos descalços, todos ajoujados ao peso dos cestos, subir e descer encostas íngremes, uma época de dureza e trabalho. Mas a ternura dos sorrisos e cumplicidade... quantas relações e gerações tiveram o seu começo nessa ocasião, das vindimas, das uvas e da doçura do mosto?
Ah... o Douro dos deuses anónimos!
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