Voltar atrás. Entre a aldeia de Montesinho, Rio de Onor e Bragança, ficaram muitas fotografias. São iguais, são diferentes, outro minuto, outros aspectos. Não resisto a juntá-las, apontando e recordando uma vez mais a beleza daqueles lugares.
Saindo de Montesinho
A fluidez da água e a teia
Não era neve! Apenas um afloramento de quartzo branco na terra castanha
E chega-se a Rio de Onor, com as ardósias e os amarelos, os silêncios
Duas figuras de trabalho da terra, apeteceu-me parar e falar, ouvir as suas histórias, de fugas e contrabando noutros tempos. Quem saberá? O ano da Liberdade, 1974, já tinha passado há 25 anos!
Sempre me faz dor, uma árvore cortada e a visão íntima das suas idades de crescimento
Depois há as paisagens com planos de tantas pinturas sobrepostas,
lugares onde se pára e apetece ficar
Um ninho à espera
Os rebanhos pacíficos, ora subindo os montes,
ora andando em direcção ao poente
A volta na noite
2 comments:
Entendo as tuas saudades. Nunca se esquece a pureza dos lugares.
Imagens e textos dispostos de tal forma que eu os nomearia de poesia concreta. Adorei. Parabéns.
Post a Comment