Saturday 3 July 2021

Num intervalo entre lugares de afectos

Em que a magia do pensamento "pula e avança". A propósito da notícia há dias sobre a inauguração de uma escultura representando a Princesa Diana, no Kensington Palace, num dos jardins de que ela particularmente gostava: Sunken Garden. Para a comemoração do dia em que faria 60 anos (morreu com 36), o espaço foi arranjado por jardineiros, em especial com as flores que ela apreciava: rosas, tulipas, miosótis (ah... forget-me-not, tão humildes na sua mensagem azul), lavanda, dálias, ervilhas de cheiro. 

Um daqueles meus acasos, ou ocorrências ou coincidências, lembrou-me o local. Em inícios de Setembro de 1997, toda a entrada estava coberta de ramos de flores, peluches, corações e mensagens escritas. Diana, com o seu companheiro na altura Dodi Al-Fayed e um guarda costas, tinham morrido no acidente tenebroso e controverso, em Paris, no túnel da Ponte de l'Alma. Os britânicos estavam em choque bem como o mundo que a (re)conhecia e lhe chamava a Princesa do Povo.

Tanto tempo mais tarde, 2015, se percorreu o mesmo lugar, despido: apenas uma memória longínqua.



Encontrado que foi o "Sunken Garden", fui recordá-lo como o vi e senti na altura

 

Julgo que a estátua evocativa da Princesa Diana, com duas crianças pela mão, terá ficado ali ao fundo, entre aqueles dois pilares





 
 
Na roda da vida as voltas que (nos)damos.

 

2 comments:

M. said...

Terrível foi a notícia, repugnante é a avidez sobre a vida dos outros. Com que culpa terão ficado os paparazzi?

UmaMaria said...

Penso que nenhuma! Até tentaram vender fotos dela dentro do carro...